segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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Mundial Pro paga US$ 1 milhão em prêmios

sábado, 25 de setembro de 2010 - 18:06:01
Foto Eduardo Ferreira

Chegando à sua terceira edição em 2011, a organização do Mundial Profissional de Abu Dhabi, programado para abril do próximo ano, já prepara um evento que ficará marcado na história da arte suave. Com 18 seletivas espalhadas pelo mundo, sendo três no Brasil, o torneio principal pagará uma premiação total de um milhão de dólares aos campeões. O campeão absoluto da faixa marrom/preta, por exemplo, levará para casa um cheque de US$ 30 mil. Caso vença peso e absoluto nos campeonatos com e sem quimono, o faixa-preta pode acumular mais de 60 mil dólares em prêmios. Confira abaixo as datas das seletivas, divulgadas pela TATAME em primeira mão no começo do mês, e fique ligado para saber tudo sobre o evento.

24 de outubro em Bucheon, Coréia Do Sul
06 de novembro em Natal, Brasil
13 de novembro em Aucklandn, Nova Zelândia
20 de novembro em Estocolmo, Suécia
04 de dezembro em Nova Iorque, USA
11 de dezembro em Johannesburg, África Do Sul
18 de dezembro em Xangai, China
15 de janeiro em Lisboa, Portugal
22 de janeiro em Rio De Janeiro, Brasil
05 de fevereiro em Gramado, Brasil
12 de fevereiro em Warsow, Polônia
19 de fevereiro em Sidnei, Austrália
26 de fevereiro em Montreal, Canadá
05 de março em Las Vegas, USA
12 de março em Tóquio, Japão
19 de março em West Palm Beach, USA
26 de março em Londres, Inglaterra
02 de abril em Manama, Bahrein
8 e 9 de abril em Abu Dhabi (World Pro No Gi), Emirados Árabes
14, 15 e 16 de abril em Abu Dhabi (World Pro), Emirados Árabes

História do Jiu-Jitsu



Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.